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Preparando os alimentos essenciais: farinhas saudáveis ​​(mandioca, milho, trigo sarraceno, moídas de raízes e grãos que nós mesmos cultivamos), queijo feito com leite das nossas vacas, pão, manteiga, mel, cachaça da nossa cana-de-açúcar. Redescobrindo o preparo dos alimentos – crus, cozidos, no fogão a lenha – e como acertar as quantidades e a nutrição.

Depois festejar com cerimônia: fazer um piquenique e comer com as mãos debaixo de uma árvore perto de um riacho, ou sobre uma toalha de mesa branca à luz de velas, sob as estrelas. Comer juntos é um ritual diário, uma celebração da vida, da troca e da partilha. A ceia é a base de nossas civilizações.

Aí reside a mais extraordinária alquimia: tudo o que comemos torna-se nós mesmos. Integramos não apenas os alimentos que comemos, mas também as energias que eles contêm. É por isso que o local onde crescem e a intenção com que são preparados são tão importantes.

Quase tudo na nossa mesa cresce aqui – nasceu aqui e viveu livre, e foi recolhido ou morto com respeito no local, com amor. Nós consumimos as aves e os porcos, mas não as vacas, pois é uma tradição antiga aqui. Também não matamos animais selvagens, nem insetos. Cada um tem uma função precisa, assim como o direito de viver, de ocupar o espaço.

Nada é produzido para venda. Tudo está reservado para o consumo doméstico de quem aqui vive ou de quem vem visitar. Sem economias de escala: tudo deve ser da melhor qualidade possível. Tudo isso faz parte da nossa experimentação na busca de um modelo mais eficiente e justo, além da lógica comercial.