Arte e Design

Exibições

Uma curador de arte é um curandeiro: é a pessoa que cura, que seleciona a medicina certa, no lugar certo, na dose que precisa. A nossa visão é de que a arte resgata a vida. E para que esse resgate de fato aconteça, a arte é apresentada em um contexto totalmente distinto daquele em que estamos habituados a vê-la. Fora dos museus, das galerias convencionais, dos cubos brancos que muitas vezes frequentamos e poucas vezes contemplamos. Em uma exposição na Galeria Catuçaba, ou em projetos especiais espalhados pela fazenda, a arte aparece completamente inserida na natureza, em ambientes onde sua apreciação ganha contornos de meditação.

Exibições

Com abertura em 2016 (de novembro a maio de 2017), “Véio | Esculturas” foi a primeira exposição da galeria, com quinze obras do artista sergipano Véio, que tem levado a arte popular brasileira aos quatro cantos do mundo. Seu precioso trabalho, selecionado pelos olhos certeiros de Vilma Eid, encantou a todos e deixou uma influência inegável nos trabalhadores locais, que vez por outra brincam com os troncos encontrados pela fazenda em clara homenagem ao artista. Na sequência, a galeria abrigou a exposição “o Homem da Terra” (junho e julho de 2017), com peças de Luís Pedro Pavret, em uma merecida homenagem àquele que com suas mãos, traduz a união de saber viver com querer fazer. Em Agosto de 2018, recebemos “A (p)arte móvel do móvel”, exposição do artista Régis Machado. Em 2019, recebemos uma seleção de fotografias entitulada “Os espíritos de Catuçaba”. Em 2021, fora da Galeria, em exposição nas casa de colono, o artista pernambucano Derlon deixou sua arte em homenagem à Luis Pedro Pavret e desenhou São Francisco de Assis em nosso laboratório. Em 2022, de volta à Galeria, recebemos a exposição “Passarada”, uma parceria inédita entre o artista Derlon e o designer Paulo Alves.

Parcerias e Projetos Especiais

De forma explícita e impactante, como nos imponentes bancos de Hugo França, ou de maneira sutil, como nas peças vagarosamente elaboradas pela designer Inês Schertel, exemplo de transformação é o que mais se vê na Fazenda. Deparar com uma Elipse de Artur Lescher, com quadros e esculturas de verdadeiros gênios da arte popular brasileira, ou até mesmo com uma catedral de bambu dos irmãos Campana, são experiências que requerem pouco explicar, mas muito sentir. Doses precisas da beleza que cura.

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